O presidente da FCC, Kevin Martin, participou nesta segunda, 5, da abertura da Globalcomm 2006, evento da indústria de telecomunicações dos EUA que acontece em Chicago. Mais uma vez, Martin reforçou as prioridades da FCC, deixando claro que entre elas não está a imposição de regras que limitem o surgimento de concorrência com as tecnologias IP. "Queremos que mais competidores e redes surjam, não limitações regulatórias", disse. Na visão do chairman da FCC, "as tecnologias IP aumentam a competição e a pressão da competição ajuda o consumidor ao reduzir preços. Há ameaças e riscos de cada tecnologia que são avaliadas caso a caso, mas de um modo geral todas têm que poder competir em um campo comum". Segundo Martin, o FCC tem procurado deixar claro para a Justiça, autoridades locais e Congresso que serviços banda larga não podem ser comparados a serviços de telecomunicações.
Sobre o mercado wireless, ele aposta que a devolução das freqüências das emissoras de TV referentes às suas operações analógicas será importante para aumentar a competição no mercado de banda larga móvel a partir de 2009, quando elas irão novamente leilão para outros serviços.
Em relação à luta dos operadores de cabo para que as teles possam ter licenças maiores do que apenas uma cidade, Martin concorda que o monopólio da TV a cabo levou a um aumento de preços injustificável nos últimos 10 anos e que a competição será boa para a indústria do cabo, mas não se posicionou quanto ao que o Congresso norte-americano poderá decidir nos próximos dias sobre as licenças.
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