Dantas recua e acata ordem do juiz Kaplan, de NY

O Opportunity optou por acatar a decisão da Justiça norte-americana e pediu nesta quinta-feira, 4, a retirada do pedido de notificação judicial na 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro impetrado na quarta, 3. O objetivo do banco de Daniel Dantas era notificar todas as empresas da cadeia societária da Brasil Telecom (BrT) a respeito da suspensão da liminar que anulava o uso do ?acordo guarda-chuva?. A desistência foi aceita pela juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 3ª Vara Empresarial, que cuida do caso em substituição à juíza Márcia Cunha Araújo Carvalho. Na petição, o Opportunity pedia que os atuais gestores das empresas deixassem de praticar quaisquer atos e se afastassem das funções, sem interferir no retorno dos "legítimos administradores e conselheiros fiscais".
A desistência do Opportunity se deveu à decisão na manhã desta quinta-feira do juiz novaiorquino Lewis Kaplan, que proibiu o banco de Dantas de tentar direta ou indiretamente recuperar o controle da BrT ou afastar os atuais administradores indicados pelo Citibank e pelos fundos de pensão. Conforme informou este noticiário, Kaplan deu a ordem ao saber que Dantas estava passando por cima de uma determinação sua de não tomar qualquer medida que significasse o uso do acordo umbrella.
A decisão de Kaplan vale até o dia 18 de maio, quando será reavaliada. Se desobedecesse a justiça americana, Dantas poderia ser considerado em ?contempt of court?, o que pode até dar cadeia. Kaplan é o juiz responsável pela ação indenizatória movida pelo Citibank contra o Opportunity.

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