A Samsung anunciou nesta sexta-feira, 4, ter conseguido um método de síntese para acelerar a comercialização do grafeno (uma forma cristalina do carbono). O material é utilizado em pesquisas por ser mais adequado que o silício (utilizado atualmente nos chips) ao permitir melhor durabilidade, mais condutividade e flexibilidade. A companhia sul-coreana diz que isso o torna "um material perfeito para uso em telas flexíveis, wearables (dispositivos vestíveis) e outros aparelhos eletrônicos de próxima geração".
A descoberta da técnica foi feita pelo Instituto de Tecnologia Avançada da Samsung (SAIT, na sigla em inglês), em parceria com a universidade sul-coreana de Sungkyunkwan. A metodologia nova consiste em sintetizar uma grande área com uma pastilha com cristal único de grafeno em um semicondutor. O desafio que os cientistas tinham anteriormente era que, ao fazer uma síntese multicristal do componente, o grafeno perdia suas propriedades elétricas e mecânicas, limitando a aplicação comercial.
Os resultados foram publicados no jornal científico Science Magazine and ScienceExpress nesta sexta-feira. A pesquisa foi financiada pelo ministério de ciência, TIC e planejamento futuro da Coreia do Sul.
