Para Motorola, push-to-talk alavanca valor adicionado

A partir do lançamento da plataforma push-to-talk, baseada em VoIP, a Motorola terá uma família inteira de aplicações baseadas também na VoIP, denominado push-to-X, para oferecer às operadoras como serviço de valor adicionado para seus assinantes. Assim, em breve, as operadoras terão aplicativos como o push-to-view (de fotografias); push-to-video (de clips ou streaming); push-to-hear (ringtones e sons); push-to-ask; push-to-let me know (espécie de sistema de busca por voz), push-to-play (games). Segundo o diretor de marketing de push-to-media solutions da Motorola, Hossein Parandeh, os handsets com câmeras serão o ponto de partida para esse tipo de solução. A partir de um modelo equipado com PTT (aplicação disponível atualmente na Vivo e na Claro) e com câmera integrada, o usuário já pode enviar uma fotografia em tempo real, em apenas um toque, ao contrário de uma mensagem multimídia (MMS), que necessita de um encaminhamento para o endereço do usuário, por exemplo.

Resposta

Os aplicativos push-to-X têm uma gama imensa de soluções e são uma resposta da Motorola às pressões das operadoras para o desenvolvimento de produtos e serviços que aumentem suas receitas médias por assinantes (Arpu).

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De acordo com o gerente de operações e negócios da Motorola, Wilson Fukuda Jr., há uma demanda bastante alta pelos celulares com câmeras integradas e displays coloridos. Como há uma pressão das operadoras por aparelhos mais baratos, juntamente com essa demanda, o handsets desse tipo devem chegar ao mercado com valores mais acessíveis, o que possibilita que o usuário de menor renda troque seu aparelho por um terminal com essas caracterítiscas. Segundo estimativas de operadoras e fabricantes de aparelhos, a demanda brasileira deste ano deve ficar entre 25 milhões e 30 milhões de handsets, dos quais cerca de 15 milhões são somente para reposição. E é esse segmento que a Motorola enxerga como potencial consumidor de celulares equipados com câmeras e push-to-talk.
As aplicações push-to-view (de fotografias), segundo Parandeh, requerem apenas a tecnologia GPRS ou 1xRTT. Outras, como o push-to-video, já necessitam de redes com alta disponbilidade, como o EDGE e EV-DO. De qualquer forma, Parandeh acredita que entre os próximos dez a vinte anos, as redes das operadoras móveis estarão totalmente baseadas na arquitetura VoIP, ou seja, permitirão o uso de aplicações múltiplas e o uso do circuito estará praticamente extinto.

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