Para Eduardo Levy, há avanços nos custos, mas impasse do backhaul persiste

Segundo o diretor executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, as conversas entre empresas e Anatel em relação ao novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III) já evoluiu em pelo menos um aspecto. "A distância entre os valores já caiu muito", diz o executivo, referindo-se aos montantes entre o quanto as empresas dizem que custarão as metas e o quanto a Anatel calcula para o cumprimento das obrigações. Para Levy, esse problema está bem encaminhado. Mas ele chama atenção para o problema conceitual de fundo no debate do PGMU, que é em relação ao backhaul. Para ele, não houve avanço nessa discussão, e o risco de se transformar um serviço privado em serviço público ainda existe. "Da forma como está colocado na proposta da agência, estaremos transferindo recursos públicos para entes privados, pois são empresas privadas que buscam lucro que utilizarão o backhaul das teles", disse Levy. Para o diretor do SindiTelebrasil, não é certo dizer que as empresas abriram espaço para as metas que estão sendo colocadas ao aceitarem as metas de backhaul para o PGMU 2, em 2008, pois naquela ocasião a negociação se deu no âmbito de uma troca de metas específica "que se encerrava em si mesma".
Ele diz que até o final do ano uma solução terá que ser encontrada, mas não indica qual. Perguntado sobre a hipótese de as empresas se recusarem a assinar os contratos de concessão e, por tabela, não terem que assumir o ônus do PGMU III, Levy diz que não sabe se essa é uma possibilidade.

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