Regras para VOD podem exigir cotas de conteúdo ou investimentos em produções locais, avalia Ancine

A regulamentação do vídeo sob demanda (VOD), em elaboração pela Ancine, pode definir cota de conteúdo nacional, obrigação de investimentos em produções locais ou regras de proeminência adequada, entre outras exigências. Segundo o presidente da Ancine, Manoel Rangel, essas obrigações fazem parte das regras adotadas para o serviço em países da Europa e que estão sendo analisadas para a construção da norma brasileira.

"É importante que o País encontre uma regulação mais adequada às suas especificidades", defende Rangel, que participou, nesta quarta-feira, 2, de evento em Brasília. Ele disse que a questão está sendo discutida pelo Conselho Nacional de Cinema, que se reúne todos os meses. A meta é ouvir todos os agentes envolvidos na atividade, afirmou.

A expectativa é de um amplo debate para se chegar a um modelo que atenda a todos. Por essa razão, ressalta Rangel, não há prazo para conclusão. Mas ele entende que é preciso que as empresas de conteúdo over-the-top (OTTs) tenham compromisso com o conteúdo local, como já fazem as TVs abertas e paga.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Creio que esta regulação é essencial. Mas é curioso como a Lei chega depois da própria regulação que o setor foi capaz de produzir. A postura da Netflix é exemplar, investindo desde o lançamento em títulos que incentivam os talentos e a indústria cinematográfica brasileira. Este ano a empresa lançou "Narcos", em 2016 será a vez de "3%". Outros projetos menores também já foram financiados pelo provedor de vídeos sob demanda em 2013.

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