Adoção de TICs pelos setores de previdência e saúde passa por ampliação das redes de banda larga

Representantes dos órgãos do governo ligados à saúde e previdência social que participaram nesta quinta, 2, do Painel Telebrasil, realizado em Brasília, foram enfáticos ao afirmar a importância e necessidade de expansão das redes de banda larga para o desenvolvimento de aplicações de atendimento ao cidadão. Para Rodrigo Ortiz Assumpção, presidente da Dataprev, empresa ligada ao Ministério da Previdência, ressaltou o processo de implantação do sistema de agendamento aos postos do INSS, por exemplo, é altamente dependente de capacidade de banda larga. Ele apontou inclusive dificuldades que a Dataprev tem para atender os postos em cerca de 140 municípios onde é impossível conseguir uma conexão de 512 kbps. "O problema é crítico em muitas cidades com mais de 20 mil habitantes", disse.
Para Augusto Gadelha, diretor da Datasus, o departamento de informática do SUS, coordenado pelo Ministério da Saúde, o controle e otimização dos serviços de saúde por meio de TICs requer investimentos pesados. "São números gigantescos, e tudo passa pelo registro eletrônico do cidadão, pela confidencialidade das informações e pela infraestrutura". Ele dimensiona a necessidade de criar um banco de dados para 192 milhões de cidadãos, com dados que possam ser compartilhados entre os órgãos públicos mas ao mesmo tempo fortemente protegidos. "Essa informatização é parte importante do trabalho para redução dos gastos e moralização dos gastos. Só com as TICs é que vamos conseguir resolver isso. A saúde não tem como ter organização sem a participação do setor de telecom e de um Plano Nacional de Banda Larga efetivo que atenda a todos os municípios do país".

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