Wayra, da Vivo, investe na edtech de treinamentos Ada

Executivo, de camisa social branca, sobre fundo preto
Ivan Yoon, head of Investment & Portfolio da Wayra e Vivo Ventures

No seu primeiro cheque de 2024, a Wayra, veículo de CVC (Corporate Venture Capital) da Vivo, anunciou um investimento na Ada, edtech focada em empregabilidade no setor de tecnologia. A rodada pré Série A ainda teve a participação da QMS Capital.

Para a tele, o movimento é uma oportunidade de encontrar novas sinergias com as suas soluções. "O segmento de educação está entre as áreas prioritárias de investimento da Wayra, que também olha para entretenimento, casa conectada, saúde, marketplace, energia, finanças e IA", afirma Ivan Yoon, head de investimentos e portfólio da Wayra e Vivo Ventures. 

"Nosso objetivo é apoiar o desenvolvimento do negócio e compreender possíveis sinergias para produtos da Vivo, como o Vivae, plataforma que oferece cursos livres de curta duração", completou o executivo, em comunicado.

Notícias relacionadas

Em 2023, as 25 startups ativas do portfólio da Wayra e as empresas do fundo Vivo Ventures geraram R$ 100 milhões em negócios com a operadora, incremento de 35% sobre o ano anterior.

Edtech foca em empresas

A Ada nasceu em 2019 para solucionar a dificuldade das empresas encontrarem quadros qualificados no setor de tecnologia – um dos principais gargalos do setor. No seu modelo de negócio B2B, porém, as empresas contratam os serviços para treinar as pessoas, enquanto os alunos aprendem de forma gratuita.

Homem branco, sentado em frente a frente um computador
Felipe Paiva, CEO e fundador da Ada

"Nossa solução é gratuita para os alunos e efetiva para as empresas. Em 2023, a Ada manteve seu ritmo de crescimento mesmo com o cenário de layoffs em tecnologia e mudanças de paradigma com inteligência artificial", diz Felipe Paiva, CEO e fundador da Ada.

Algumas das linguagens de programação oferecidas pela plataforma são HTML, CSS, Javascript e Python.

Um dos diferenciais da Ada é uma ferramenta que faz a análise das habilidades dos colaboradores em tecnologia. Dessa forma, as empresas podem definir um plano de desenvolvimento para as equipes e avaliar a senioridade dos times, por exemplo. No portfólio de clientes, figuram nomes como Itaú, Santander, Magazine Luiza, Banco do Brasil e Google

Com os recursos, a startup deseja ampliar os times de produto e distribuição, investir em tecnologia e manter a consolidação de diversos setores na área corporativa, projetando um crescimento de 50% até o final de 2024. Para isso, um dos passos foi o lançamento, neste ano, do Jovem Aprendiz Tech, focado em quem está dando os primeiros passos no mercado de trabalho, em parceria com o CIEE.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!