No governo, há quem ache arbitragem "uma fria"

Apesar da disposição do presidente substituto da Anatel, Elifas Chaves Gurgel do Amaral, de arbitrar o reajuste das tarifas de interconexão fixo-móvel (VU-M), há ainda no governo quem ache que entrar nessa disputa ?é uma fria?. Observador bem situado acredita que a melhor alternativa seria deixar a disputa em suspenso, sem reajuste. Mesmo porque, do ponto de vista do chamado equilíbrio do negócio, é o que menos prejudica o andamento do setor. O desgaste de reajustar ou não ficaria por conta das próprias empresas.
?Qualquer decisão de reajuste recairia sobre a Anatel e sobre o governo?, acredita a fonte. Se decidir pela divisão de reajuste – aumento, por exemplo, de 5% a 7% do VU-M e outro tanto das tarifas pagas pelos assinantes das fixas (VC-1) nas suas ligações para celulares -, terá certamente a reação da opinião pública por onerar os consumidores. Se topar a redução da VU-M, vai ser responsabilizada pelo sufoco econômico da telefonia móvel.

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