O Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano teve alta 0,2% na comparação com o primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal. Nos serviços, a alta foi de 0,6% na mesma comparação, só não foi maior porque os serviços de informação, atividade que inclui telecomunicações, TV, rádio, cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs), recuaram 2%, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 1º, pelo IBGE.
O valor adicionado de serviços teve variação negativa de 0,3%, com destaque para a contração de 2,5% dos serviços de informação. No semestre, a retração foi de 1,4% na comparação com o primeiro semestre de 2016.
De acordo com o instituto, a alta do PIB foi puxada pela expansão de 1,4% do consumo das famílias no trimestre e que beneficiou o comércio varejista. A liberação do FGTS, a queda da inflação, o aumento salarial real e a redução de juros favoreceram essa alta.
O IBGE aponta também que, na comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB variou 0,3%. No acumulado em quatro trimestres, o PIB caiu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no primeiro semestre de 2017, o PIB ficou estável em relação ao primeiro semestre de 2016. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2017 alcançou R$ 1,639 trilhão.