O preço de R$ 0,78 fixado provisoriamente pela Anatel para o co-faturamento pode mudar esta semana, quando o conselho diretor da agência analisará em sua próxima reunião, na quarta, dia 5, recurso da Intelig propondo a adoção de uma fórmula baseada no custo incremental. Se for aceito, o preço cairá entre 30 e 40 centavos, de acordo com o diretor de assuntos regulatórios da espelho, Leandro Cariello.
O cálculo com custo incremental foi uma das opções apresentadas pela PricewaterHouseCoopers, consultoria contratada por todas as operadoras envolvidas na disputa para se chegar a um acordo. Outra opção é a divisão igualitária dos custos de faturamento entre as locais e as operadoras de longa distância. A PricewaterHouseCoopers elaborou as fórmulas e suas diversas metodologias de cálculo, mas deixou a decisão final, que é política, para a Anatel.
Cariello explica que mesmo se for adotada a opção de divisão igualitária, o preço pode cair. ?Mas isso depende do método de cálculo. Em alguns casos pode ficar mais alto?, diz o diretor da Intelig.
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