A Easytone, empresa acusada pela Embratel na Anatel e Justiça de oferecer serviços de longa distância sem pagar interconexão (by pass), encaminhou sua defesa à agência, semana passada, em que afirma estar sendo vinculada erroneamente a infração cometida pela VipTel, sua ex-cliente. Segundo o documento, a VipTel teria contratado seus serviços (oferecidos por meio de licença de SCM) no ano passado para prestar irregularmente serviços de longa distância, por meio da venda de cartão pré-pago para ligações, e a Easytone rompeu o contrato assim que constatou a prática. O mesmo argumento foi encaminhado também em fevereiro ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, onde a Embratel entrou com pedido de medida cautelar contra a Easytone.
Em sua defesa, a Easytone cita que a Anatel instaurou processo administrativo por suposta prestação clandestina de longa distância pela VipTel por conta de reclamação da Telemar. A empresa enfatiza que a tele apontou apenas a VipTel, sem encontrar indícios de envolvimento da Easytone, que atuou apenas como fornecedora contratada de acesso de telecomunicações. Desta forma, a Easytone classifica como ?irresponsável? a acusação feita pela Embratel de envolvimento com a VipTel sem ter apresentado provas desta ligação.
De acordo com o gerente geral da Easytone, André Ito, a empresa notificou a Anatel que iniciará a prestação de serviços de telefonia fixa na área 11 (Grande São Paulo) neste mês. A empresa é licenciada desde o ano passado para oferecer serviço de telefonia fixa comutada (STFC) em 15 áreas de numeração e detém licença de SCM há dois anos.
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