SPC pode dar mais tempo para fundos reduzirem participações

O secretário de previdência complementar do Ministério da Previdência Social, Adacir Reis, deixou claro que não obrigará os fundos de pensão a realizarem mudanças bruscas em sua carteira de investimentos para atender às determinações da Resolução 2829 do Conselho Monetário Nacional dentro do prazo originalmente estabelecido, que vence em junho. ?Analisaremos caso a caso os problemas de enquadramento à resolução 2829. Mas não vamos exigir que nenhuma fundação faça um movimento brusco para se adaptar?, informou o secretário. Ele foi um dos palestrantes do 1o Seminário Internacional de Fundos de Pensão, realizado nesta terça, 27, no Rio de Janeiro.
A resolução 2829 limita a 45% do capital de cada fundo de pensão o investimento em aplicações de renda variável. A Previ tem hoje mais de 50% de seu dinheiro investido em renda variável e dificilmente conseguirá modificar essa proporção a tempo. A fundação já solicitou à Secretaria de Previdência Complementar o adiamento do prazo.
A participação acionária em empresas é uma aplicação de renda variável. No setor de telecomunicações a Previ tem participações nas operadoras Brasil Telecom, Telemig Celular, Amazônia Celular e Telemar.

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