A meta da Claro na Grande São Paulo, onde começa a operar a partir de 1º de outubro com uma nova rede GSM, é ambiciosa: a operadora quer atingir a marca dos 500 mil assinantes até o final deste ano. Segundo Carlos Henrique Moreira, presidente do Telecom Americas, a expansão em São Paulo é viável por conta do potencial de aumento da penetração da telefonia móvel neste mercado. O executivo compara: o mercado paulista, embora concentre o maior poder de compra do País, exibe um índice de penetração, de 27%, inferior portanto ao de mercados menores como o Rio de Janeiro (38%) e Rio de Grande do Sul (32%). Além disso, o executivo afirma que a empresa deve se diferenciar no atendimento. ?Queremos ser uma nova alternativa, e não apenas um quarto concorrente?, ressaltou, em alusão à estratégia de buscar clientes também na base das demais operadoras.
BCP
Os planos da Claro para São Paulo podem ser ainda mais agressivos se for levada em consideração a eventual compra da BCP, empresa da banda B que está em processo de negociação da dívida com os bancos credores para ser vendida em seguida. O grupo controlador da Claro tem interesse assumido em adquirir a operação, mas Moreira afirma não ter maiores detalhes sobre as negociações. Caso venha a comprar a BCP, a Claro vai passar de um momento para outro a mais 1,6 milhão de clientes em sua base.