Telemar confia que reajuste será feito com base no IGP-DI

A Telemar confia que mais cedo ou mais tarde a Justiça decidirá a favor do reajuste das tarifas telefônicas pelo IGP-DI, não pelo IPCA. A questão é quanto tempo ainda vai demorar para a decisão final ser tomada. A posição foi transmitida pelo diretor financeiro da operadora, Marcos Grodetzky, a analistas de mercado durante uma apresentação em São Paulo na Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais).
Questionado se a receita líquida ficaria menor no reajuste pelo IGP-DI por causa do aumento da inadimplência, o executivo respondeu que pelos cálculos da empresa isso não aconteceria. Ele lembra que a diferença nos preços é pequena em alguns itens. Na assinatura básica, por exemplo, é de apenas R$ 3,00 a mais no reajuste pelo IGP-DI quando comparado com o cálculo feito pelo IPCA.
Acerca das despesas com interconexão, que representam 35% dos custos operacionais da empresa, o executivo disse esperar que elas caiam em 2004, com a negociação da VU-M diretamente com as operadoras móveis. ?Em alguns casos, mais de 60% da receita de companhias celulares vêm de interconexão?, criticou. No seu entender, boa parte do serviço de telefonia móvel é bancado pela telefonia fixa.

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Expansão

A Telemar não está mais interessada em realizar aquisições que representem apenas uma melhora na capacidade de sua rede. Agora só valeria a pena comprar empresas que signifiquem um aumento na base de clientes. É por isso que a companhia não se interessou pela Intelig. Quanto à BCP, o negócio continua sendo analisado, mas o desfecho dependerá do preço.

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