Para o presidente da Telefônica, Antônio Valente, o acordo fechado com o governo para a oferta de banda larga popular é um fato pioneiro e que merece ser reconhecido. No entanto, uma série de detalhes sobre a viabilidade dessa oferta ainda estão em aberto. Segundo Valente, na oferta fixa "é muito difícil viabilizar" o produto que será oferecido. "O que resolve o problema de custo é uma oferta com outra tecnologia. Nas redes fixas há desafios, mas acreditamos que através do escalonamento seremos capazes de alcançar velocidades até maiores". Ele também disse que a Telefônica ainda não fechou a previsão de investimentos para esses compromissos assumidos, mas certamente haverá gastos. A maior incidência, contudo, não será em 2011 nem em 2012. Para este ano a operadora planeja oferecer o serviço de 1 Mbps a R$ 35 em 230 municípios, que representam 89% da população. A Telefônica também não tem planos de oferecer o serviço além de sua área de concessão. Isso é um problema para os planos do governo, que contava com a cobertura de quase 3 mil municípios com 3G para agilizar a oferta popular em todo o Brasil. Só que a maioria desses municípios é da Vivo/Telefônica. A Oi tem uma cobertura 3G bem mais modesta.
PNBL