Um indício de que a Vivo de fato caminha para a implantação de uma rede híbrida, com o overlay de tecnologias CDMA (atualmente em uso no Brasil) e GSM (priorizada pelas controladoras da empresa, sobretudo a Telefônica) na Europa e no restante da América Latina, é o posicionamnto da Qualcomm, responsável por grande parte das licenças e patentes relacionadas ao CDMA e, portanto, a maior fomentadora da tecnologia. Segundo declarou Brian Rodrigues, principal diretor da área de chipsets da empresa, existe uma demanda muito grande de operadoras de países emergentes, sobretudo da Vivo, da Reliance e Tata (as duas maiores operadoras da Índia, respectivamente), para que sejam desenvolvidas plataformas de baixo custo, que integrem diferentes aplicações e que ampliem as possibilidades de roaming. Nesse sentido é que a Qualcomm entrega para os fabricantes, no terceiro trimestre de 2006, o primeiro chip a integrar as tecnologias CDMA e GSM. Segundo Rodrigues, a expectativa é que os handsets com essa tecnologia estejam disponíveis no primeiro semestre de 2007. Segundo ele, não deve haver preços significativos de custo em função do desenvolvimento do chip. "O que mais pesa em um handset não é o chip, e sim o display, a câmera e outras partes do equipamento". De acordo com Rodrigues, a tendência de integração das tecnologias é inevitável e a Qualcomm já trabalha no desenvolvimento de um chip que integrará além do GSM e do CDMA 1x atuais, as tecnologias UMTS, HSDPA e EV-DO.
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