Anunciantes e publicitários apostam também no celular para a classe C

A publicidade precisa bsucar a classe C, dizem especialistas. E para chegar à classe C, celular e Internet também são fundamentais. Essas foram algumas das conclusões do Encontro Nacional da ABA (associação Brasileira de Anunciantes), realizado nesta terça, 29, em São Paulo.
"Para se comunicar com a classe C, não tem outro jeito, tem que usar mídia de massa", disse Edson Kikuchi, gerente nacional de propaganda e publicidade da Caixa Econômica Federal. Embora tenha destacado a importância da comunicação para chegar a este segmento do mercado, Kikuchi afirmou que o celular também pode ser um bom canal e disse que a Caixa Econômica Federal já tem um serviço ainda em teste para que o trabalhador receba informes mensais sobre os depósitos de FGTS feito pelos empregadores.
Sérgio Valente, presidente da DM9DDB, destacou que é preciso considerar a mídia celular, na sua opinião a maior rede social do mundo e tem 72% de penetração na classe C.

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Pesquisa
Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, apresentou resultados de uma pesquisa realizada pelo instituto em parceria com o DataFolha sobre famílias brasileiras cuja renda chega no máximo a dez salários mínimos. Segundo o estudo, 90% da população brasileira pertence a esta classe social; este segmento de mercado corresponde a 76% dos consumidores; são donos de 69% dos cartões de créditos e são 86% dos internautas, o que revela grande potencial de consumo. As mulheres são as provedoras de 41% destas famílias e a diferença entre o salário dos pais e dos filhos é menor. "Neste segmento, o jovem manda mais e a mulher manda mais", observa Meirelles.

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