Telefônica se prepara contra avanço das celulares e churn

Não é apenas com planos para classes mais baixas de renda que a Telefônica está forçando a defesa e expansão das linhas em serviço. Entre as suas próximas iniciativas estaria, segundo fonte bem situada, a venda subsidiada de aparelhos telefônicos de última geração, capazes de competir com telefones celulares no envio e recepção de mensagens escritas e captação de e-mails.
A Telesp, como todo o segmento de telefonia fixa, está sofrendo um duplo golpe. De um lado, perde assinantes que não conseguem pagar as contas; de outro, vê crescer o número de residências em que o celular é o único telefone disponível. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta quarta-feira, 29, pelo IBGE, já eram 11,2% as moradias nessa situação em 2003, representando um crescimento de 31,3% em um ano. Quando a pesquisa foi iniciada, em 2001, eram 7,8%. O percentual de casas com linha fixa caiu de 52,8% em 2002 para 50,8% em 2003.
A Telesp Fixa, em particular perdeu cerca de 200 mil assinantes entre junho de 2004 e junho de 2003. Analistas ouvidos por TELETIME News acreditam, contudo, que a queda foi estancada neste terceiro trimestre, havendo mesmo expectativa de um pequeno crescimento da base até o final do ano, por conta dos pacotes de baixo valor e anúncio de novos produtos.

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