Na teleconferência da América Móvil (Telecom Américas) para o mercado internacional sobre resultados do primeiro trimestre, o diretor geral, Carlos Garcia, voltou a dizer que a companhia não tem urgência em fazer qualquer aquisição em particular. Disse mais especificamente que não existe ainda nenhuma negociação sobre a compra da brasileira BCP, uma vez que os credores e acionistas estão buscando uma solução para a sua reestruturação financeira.
Analistas do México e dos Estados Unidos, contudo, acreditam que o interesse é ?total e urgente? e que a América Móvil faz o jogo do desinteresse para pressionar acionistas e credores a chegarem ao ?preço correto?.
Esse jogo não deve durar muito tempo, de acordo com profissionais do mercado. E não se descarta a possibilidade de que o negócio seja fechado a um preço superior ao das últimas aquisições (Tele Centro Oeste Celular e BSE).
Além disso, funcionários da própria Telecom Américas são céticos em relação à criação de uma base, em São Paulo, a partir do zero. Fonte bem situada na empresa admite ser ?inglória? a tentativa de brigar, ao mesmo tempo, com a Vivo e a TIM.