Regulamentar TV móvel não seria produtivo, diz Value Partners

Uma possível regulamentação sobre a veiculação de conteúdos audiovisuais nas redes das operadoras de telefonia móvel não seria produtivo para o desenvolvimento da aplicação no País. A opinião é do gerente sênior da consultoria Value Partners, Alberto Griselli, que falou durante o painel de abertura do 4º Tela Viva Móvel, que acontece nesta quarta e quinta-feira, 28 e 29, em São Paulo.
?Uma regulamentação específica no Brasil pode atrapalhar o processo de desenvolvimento da TV no celular porque é um mercado ainda incipiente, com demanda incerta e restrita e com modelos de negócio ainda em formação?, avalia Griselli.
A estimativa do consultor é de que os serviços de TV nas redes móveis de 2,5G se mantenham mais como um instrumento de fidelização de clientes do que um fator gerador de receitas, uma vez que 90% a 95% da receita das operadoras vêm do serviço de voz.

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?O ponto de ruptura para adoção massiva desses serviços virá com a introdução de redes 3G e de broadcast por redes móveis, mas para isso devem ser resolvidas questões como a definição de um padrão do tipo DVB-H, de freqüências e ainda o alto custo dos terminais?, pontua. O modelo ideal, na avaliação de Griselli, é uma oferta colaborativa entre teles e broadcasters, em que as operadoras móveis seriam responsáveis por conteúdos on demand e funcionariam como canal de retorno para broadcast de canais gerenciados pelas operadoras de TV, inclusive com a venda de espaço publicitário.

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