A Siemens espera que sua receita proveniente do mercado hoteleiro cresça entre 15% e 20% em um ano. A estimativa otimista se deve à aposta da empresa em um novo modelo de negócios para esse setor: ao invés de vender a infra-estrutura de telecomunicações de uma só vez para as construtoras dos hotéis, a Siemens oferece uma solução de outsourcing, que inclui não só a instalação dos equipamentos, mas também o gerenciamento da rede. Pela solução, o hotel paga uma mensalidade que varia de acordo com a taxa de ocupação de seus quartos. "O retorno vem entre 18 e 20 meses", afirma Sérgio Nishida, diretor regional da Siemens no Rio de Janeiro, Estado que tem cerca de 800 hotéis e é um dos principais alvos da empresa. Em seu portfolio de clientes cariocas neste novo modelo de negócios a Siemens já conta com o Sheraton (Barra da Tijuca) e o hotel Glória.
Na opinião de Nishida, o investimento em uma rede inteligente de telecomunicações pode ser um importante diferencial para um hotel. Ele entende que não basta ter um PABX e uma URA, mas também cobertura Wi-Fi, aparelhos sem fio que os hóspedes possam levar consigo pelas dependências do hotel e "unified messaging".
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