São cada vez mais fortes as apostas de profissionais do mercado de ações de que a Telefônica Móvil é mais forte candidata à compra da Tele Centro Oeste Celular (TCO). Sua intenção seria adquirir o controle parcial da operadora. Mas já se considera que esse fator estaria no preço, pelo menos das ações ordinárias (ON), há muito oscilando, basicamente, no patamar de R$ 8,00. São as preferenciais, cotadas a R$ 4,60 nesta quarta-feira, que apesar da alta de 48% desde o início de outubro, ainda têm espaço para subir. Como se sabe, a Telefônica Móvil formalizou recentemente com a Portugal Telecom (controladora da Telesp Celular e Global Telecom) uma joint venture para unir suas operações no Brasil.
A questão colocada pelos analistas é se o preço da CRT Celular, supostamente o veículo que seria utilizado pela Telefônica para participar na TCO, estaria ou não absorvendo o impacto da notícia. As ON, que em novembro tiveram uma alta de 8,4%, já perdem este ano nada menos de 41%. As PN caíram este mês 4,88% e registram variação negativa de 35,4% no ano.
"A tendência, se confirmada a informação, é que caia um pouco mais", comentou o especialista de telecomunicações de um dos bancos mais atuantes no setor. "Se a Telefônica comprar, o endividamento relativo ao negócio ficará na CRT Celular", justificou.
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