Além de contratar consultorias para ajudar a desenhar novo plano de investimentos, a Oi também buscou ajuda para avaliar opções estratégicas, incluindo desinvestimentos. Para isso, contratou em janeiro o Bank of America Merryl Lynch para prospectar possíveis vendas de ativos, ou mesmo fusão. De acordo com o CFO da operadora, Carlos Brandão, o projeto está na metade do andamento. "Estamos discutindo todas as potenciais opções, considerando todos os tipos de cenários", declarou.
Perguntado se entre as possibilidades estaria a consideração da venda da operação móvel, o executivo não descartou, mas também não confirmou. "Estamos sem conclusão ainda, mas não temos preconceito nas discussões com o BCG [Boston Consulting Group] e com o board de diretores", completou. O BCG, também contratado em janeiro, está auxiliando a operadora a revisar a estratégia e "buscar oportunidades" no processo, de olho em modelos de negócio com visão de longo prazo.
A Oi pode se sentir pressionada a vender o negócio móvel também com dois fatores: o avanço da Claro na Nextel, que ampliou a capacidade em espectro e potencial competitivo da tele no Rio de Janeiro e em São Paulo; e a possibilidade de leilão em março do ano que vem. Neste último caso, além de considerar a aquisição da faixa de 700 MHz que ainda não possui, a operadora teria de avaliar a compra de espectro para a futura tecnologia 5G, seja em 3,5 GHz ou mesmo na faixa de 26 GHz – esta última, ainda em análise na Anatel.
Avante Oi! Tomara que saia mais forte da RJ.
Já têm fibra ótica da Oi na minha cidade.
Tomara que vendam a parte movel pra Vivo ou pra TIM.