Virgílio do Amaral, diretor de tecnologia da TVA, destaca que a empresa está testando o serviço de IPTV e acredita na tecnologia. Mas vê, para as teles, muitos desafios pela frente caso optem por entrar nesse mercdo com as rdes atuais. Durante o seminário ?IPTV – As novas oportunidades na distribuição de conteúdo?, promovido pelas revistas TELETIME E TELA VIVA, ele destacou que é necessário muita negociação com os produtores de conteúdo que resistem na venda de programação segmentada. ?Nesse mundo, só se pensa por pacote. Será difícil atingir a personalização como se quer na IPTV?, afirma. Outro obstáculo é o software. ?Quando começamos a escolher o software (interface para a programação), o desenvolvedor disse que demoraria 40 dias. Acabou demorando oito meses?, reclama Amaral. Ele vê a concorrência das teles como iminente. "Mas elas vão ter que investir muito, pois não estão prontas para o vídeo como as empresas de TV a cabo?, completa.
Ricardo Miranda, presidente da Sky, destaca que a empresa não vê como alternativa o oferecimento de VoIP ou IPTV, mas, em parceria com as teles, a entrega de serviços conjuntos. ?Já temos acordos com a Telefônica, Brasil Telecom e Telemar em que as operadoras oferecem seus serviços em conjunto com a assinatura da Sky. O assinante paga menos quanto mais serviços agregar?, explica Miranda. Ele acredita que a IPTV muda o modelo de negócio da TV por assinatura, mas hoje o serviço que é alardeado pelas teles não é diferente do que a TV por satélite digital oferece. ?Vamos amadurecer com a entrada de novos concorrentes e com o tempo teremos que mudar nosso modelo de negócios?, admite.
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