A presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, afirma que a taxa de interconexão, a VU-M (valor de uso da rede móvel), não subsidia a universalização dos serviços pré-pagos, ao contrário do que afirmam os executivos das operadoras móveis. O presidente da Vivo, Francisco Padinha, garante que a VU-M responde em média por cerca de 50% da receita do serviço móvel, dos quais 87% vêm da tarifa fixo-móvel. Carla apresentou números do setor e garante que as móveis aplicam esses recursos no segmento do pós-pago.
Segundo Carla, as operadoras móveis faturaram R$ 18 bilhões no ano passado. Desse total, 47%, ou R$ 7,6 bilhões, foram gerados pela VU-M. Dos R$ 7,6 bilhões, R$ 3,5 bilhões foram usados para aquisição ou retenção de clientes, dos quais 85% foram voltados para o segmento pós-pago e apenas 19% para o pré-pago.
VU-M