Claro define sistema antrifraude até setembro

A Claro está concluindo a escolha do fornecedor de seu novo sistema antifraude. A decisão deve sair até meados de setembro e a implantação será feita em seguida. A operadora deverá gastar cerca de US$ 3 milhões com a aquisição do novo sistema, mas a forma de pagamento ainda não está definida.
Os finalistas do request for proposal (RFP) são as empresas NeuroTechnologies, com a ferramenta Minotaur, e Subex, com um sistema chamado Ranger. As empresas, que não têm escritório no Brasil, estão sendo representadas respectivamente pela Amdocs e Tekelec.
O RFP teve início em maio deste ano e dele participaram empresas como a HP, Ecetel e Cerebros. Segundo uma fonte próxima à negociação, todas foram eliminadas por questões técnicas e falta de atendimento às exigências da Claro.

Atualmente, a operadora tem instalados os sistemas da LightBrigde e Alcatel, porém ambos estão obsoletos e não servem para o padrão GSM. Posteriormente, essas empresas venderam suas divisões antifraude para a Subex. Além disto, a tele pretende unificar as operações das empresas adquiridas sob o guarda-chuva Claro (Telet, Americel, BCP São Paulo, BCP Nordeste, ATL e Tess) e unificar as políticas e sistemas antifraude.
A principal evolução das novas ferramentas em comparação com as antigas são redes neurais integradas ao core do sistema. Isso elimina a necessidade de muitos funcionários e, por conseqüência, as fraudes ligadas a pessoas.