Segundo o presidente da Star One, Edson Sofiatti, a consolidação do setor de satélites deverá ser deflagrada no próximo ano. O executivo não acredita em falência de operadoras, mas em venda da capacidade referente ao território brasileiro. Sofiatti explica que os grandes players globais geralmente têm apenas uma parte do transponder dedicada do Brasil. No momento em que isso deixa de ser rentável, podem simplesmente vender o espaço para outra operadora ou destiná-lo a outra localidade.
Sofiatti avalia que o excesso de capacidade satelital aliado à reativação mais lenta da economia local não produzirá uma fórmula favorável a investidores que têm espaço em satélites que cobrem o país. Mesmo com a melhoria da situação econômica em dois ou três anos, alguns players não agüentarão a competição, mesmo porque ainda estão sendo lançados novos satélites.
Quanto à própria Star One, voltada exclusivamente ao mercado corporativo, Sofiatti disse que a empresa está bem. O faturamento deste ano deverá fechar em R$ 400 milhões, 12% acima do obtido em 2002, e com lucro (o valor não foi revelado).
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