O presidente da Vivo, Francisco Padinha, criticou a forma como algumas empresas exploram a convergência de serviços. Alguns players respeitam a regulamentação e outros ? entrantes ? não entendem, ou não querem entender, o que está escrito ou definido nos regulamentos, disse. Padinha não cita nomes desses players mas seus concorrentes BrT GSM, ligada à Brasil Telecom, e Oi, da Telemar, têm feito ofertas relacionadas à convergência de serviços entre empresas do mesmo grupo. A crítica de Padinha se deve ao fato de que a Vivo, apesar de ter a Telefônica como acionista, não está ligada a nenhuma operadora fixa da forma como estão as demais, o que inviabiliza esse tipo de oferta. Também a TIM, assim como a Vivo, não está ligada a nenhuma operadora fixa e, portanto, não faz ofertas convergentes como Oi e BrT GSM.
A BrT GSM, por exemplo, devolve para seu usuário todos os minutos usados pelo código 14, da BrT fixa. O presidente da BrT GSM, Ricardo Sacramento, afirma que existe, sim, o modelo regulatório. ?Mas temos que olhar o futuro, nós, operadoras e fornecedores. O consumidor quer mais do que o oferecido. Espero que se leve em consideração esse aspecto?, afirmou Sacramento, durante debate na Futurecom. O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, argumenta que o salto quântico, igual ao realizado pela Coréia do Sul na disseminação da inclusão social, somente será dado quando o modelo regulatório se desenvolver com a convergência. A Telemar, nessa linha fixo-móvel, deve lançar em breve seu próprio telefone híbrido e também o SMS em telefonia fixa. Recentemente, o Velox, serviço de banda larga da Telemar, oferecia um aparelho Oi para quem aderisse aos seus planos.
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