Blob lança no Brasil serviço semelhante ao de uma MVNO

Chega ao varejo nesta terça-feira, 26, um serviço celular com localização para crianças e idosos, o Blob, lançado pela empresa com este mesmo nome fantasia, controlada pela Easy Track, que atua com localização de cargas. Trata-se de um modelo semelhante ao de uma operadora móvel virtual (MVNO), ou seja, a Blob lança seu serviço sem ter rede própria, apoiado apenas em parcerias. O chip e o serviço de telefonia são da Claro, com tecnologia GSM; a fabricação é da Teikon, no sul do País; design da Nó Design; e distribuição da AAT Brasil. A Blob comprou 10 mil chips da Claro, para comercializar até o fim do ano. Acontece que a rede varejista já adquiriu 7 mil soluções (aparelho mais o serviço). Os 3 mil restantes só ficaram em estoque para o Natal porque a empresa teve receio de congestionar o call center, peça fundamental no modelo.
O Blob é um aparelho que tem apenas três botões para números pré-programados. Outro botão liga diretamente para um assistente pessoal no call center da Telefutura. Dali, o usuário poderá ligar para até 50 pessoas já cadastradas. O assistente ajuda em todas as funções, inclusive programação do aparelho. Por enquanto são 35 atendentes por turno, durante 24 horas, todos os dias.
Os usuários poderão escolher entre dois planos fixos, configurando os serviços de acordo com suas necessidades. O pré-pago custa R$ 49 e inclui 10 localizações, 10 programações no aparelho e 15 minutos de voz apenas local. O segundo plano é pós-pago e custa R$ 59. Inclui 30 minutos de voz, inclusive interurbana interestadual, 10 programações no aparelho, 10 localizações e acesso ao assistente (no outro plano, este custo é à parte). O aparelho custa R$ 749. Todos os custos são cobrados via cartão de crédito.

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O diretor comercial e de marketing da Blob, Marcelo Zylberkan, estima uma base entre 120 mil e 150 mil assinantes para o próximo ano, e até 700 mil clientes em três anos. Explicou que a venda deste ano está limitada também à capacidade produtiva contratada. O investimento no produto foi de R$ 4 milhões e depois ele será adaptado para outras faixas etárias, como adolescentes. O custo do aparelho deverá cair para R$ 350 em um ano, calcula o diretor. Inicialmente o Blob estará disponível na Grande São Paulo e Grande Rio. Mas até agosto de 2007 será expandido para todo o País.

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