Setor de telecom deve crescer 5,3% ao ano até 2017

O mercado brasileiro de telecomunicações se manterá em crescimento médio anual de 5,3% ao ano até 2017, segundo previsão da Frost & Sullivan, chagando ao montante de US$ 99,42 bilhões/ano ao final do período de quatro anos.

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De acordo com a consultoria, esse crescimento econômico no mercado de telecom acontecerá em decorrência da "expansão na cobertura das redes fixas, junto com o crescimento das redes móveis e do uso de smartphones e outros aparelhos conectados à Internet". Assim, os serviços prestados pelas operadoras atrairão novos clientes de baixa renda e em regiões mais remotas, opina a Frost & Sullivan em sua análise "Brazilian Total Telecommunications Services Market".

Entre as medidas que devem ter impacto positivo no setor está a recente aprovação da Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), "que deve ajudar a reduzir os preços da ultra banda larga e acelerar sua adoção". A previsão da consultoria é de que o crescimento da TV paga como um todo também ajude a aumentar a concorrência, reduzindo ainda mais os preços.

No que diz respeito à banda larga, o relatório diz que o continuará crescendo com a expansão das redes, tanto pelas concessionárias, como por operadoras móveis, através dos acordos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), cuja meta é cobrir todos os municípios brasileiros até 2015. "No entanto, o rápido crescimento no tráfego pode afetar a qualidade do serviço".

Entre os desafios a serem enfrentados pelas empresas, a Frost & Sullivan cita a alta carga tributária sobre equipamentos de rede e sobre serviços, e afirma que ela será um desafio para operadoras. "Para atrair investidores, estimular a migração de conexões discadas para a banda larga e possibilitar que as operadoras atendam à demanda, o governo deve ser eficiente na implementação do PNBL. Entre as ações mais recentes para melhorar as condições do mercado de telecomunicações estão o Decreto 7.921, aprovado em 15 de fevereiro de 2013, cujo objetivo é desonerar a construção de novas redes. No entanto, a carga tributária sobre serviços continua sendo muito alta comparada à de outros países da América Latina".

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