Vodafone prega flexibilização de modelos de negócio e regulação

O discurso da flexibilização permeia os debates do Mobile World Congress. Seja a flexibilização dos modelos de negócio, seja a flexibilização regulatória. A síntese dessas duas tendências (ou demandas) veio da apresentação de Vittorio Colao, CEO da Vodafone, na abertura do evento, nesta segunda, 25, em Barcelona.

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Ele começou falando de como as operadoras precisaram e ainda precisam encontrar modelos mais flexíveis, mas adaptados às demandas dos usuários. "Quando apareceram aplicativos como o WhatsApp (aplicativo de mensagens instantâneas que funciona sobre a rede de banda larga das operadoras móveis), nossas receitas caíram. Foi preciso mudar nossa forma de vender. Passamos a oferecer um plano com voz ilimitada, mensagens ilimitadas e uma quantidade generosa de dados para fazer frente. Mas deu certo, as receitas hoje crescem entre 25% e 50 % nos usuários desses planos", disse Colao.

Do ponto de vista regulatório, a Vodafone pede a flexibilização de velhos modelos. "Regulação excessiva tanto para o varejo quanto para o atacado gera desequilíbrios e deve ser reduzida onde houver competição", disse ele, citando ainda os impactos negativos para a indústria das políticas de redução da interconexão e dos planos de estímulo à banda larga com metas impositivas.

Colao também falou da flexibilização das posições entre os operadores e parceiros para o desenvolvimento de novos modelos. "Na questão do NFC (tecnologia de comunicação por mobilidade), nós mesmos não conseguimos chegar a uma posição comum em muitos momentos. Imagine conseguir fazer isso com o setor bancário", disse ele.

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