Terra e iG duelam pela liderança da internet banda larga

Um ano após o início da integração das três empresas de internet da Brasil Telecom, a unidade on-line da operadora registra crescimento de 64%, atingindo o número de 1 milhão de clientes banda larga, o que coloca o grupo em segundo lugar no ranking de acesso atrás do Terra que tem 1,5 milhões e à frente do UOL com 697 mil de usuários banda larga. O número contabilizado refere-se aos usuários dos três portais integrados pela Brasil Telecom: iG, iBest e BrTurbo, sendo este último tem o maior número de assinantes banda larga. A previsão do diretor-presidente, Caio Túlio Costa, é de ?ser a maior empresa de internet do Brasil até o final do ano que vem?.
Porém, no que depender de Paulo Castro, diretor geral do Terra, a tarefa não será fácil. ?Atuamos fortemente na frente comercial com o subsídio de modems e na frente de conteúdo com o lançamento de serviços inovadores?, diz. Segundo ele, o Terra foi o primeiro portal, a lançar um serviço de web TV no Brasil, há seis anos. Já o serviço de VoIP, recém lançado pelo iG, o Terra já tem desde janeiro, com uma base de 100 mil assinantes. ?Nossa meta é alcançar 10% da base de banda larga até o final do ano?, diz ele.
Para chegar à liderança, Costa aposta no lançamento de novos conteúdos, especialmente aqueles que permitem a participação do internauta, bem como na hospedagem de blogs. Entre os novos conteúdos que devem se agregar ao iG são a loja de música virtual, que está prevista para ser lançada ainda este ano. Perguntado como o serviço vai competir com os sites de compartilhamento gratuito, Costa esquivou-se: ?Essa resposta os concorrentes adorariam saber?. Costa também citou uma parceria com a Gazeta Esportiva e a revista de moda e celebridades, Vogue, como as próximas novidades no conteúdo do portal.

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A loja de música do Terra ? batizada de Sonora ? talvez dê pistas de como tornar uma oferta legal, mais atraente que a ilegal que é gratuita. Além de cada música poder ser adquirida separadamente, o usuário pode pagar uma mensalidade (R$ 14,90 para não assinantes e R$ 9,90 para assinantes) e acessar todo o acervo por streaming. ?Esse é um modelo de negócio que diferencia o Sonora dos sites de compartilhamento ilegal?, afirma Castro.

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