Sucesso das MVNOs, segundo Amdocs, dependerá das estratégias de marketing

A Anatel ainda nem publicou o regulamento definitivo que permite o lançamento no País de operadoras móveis virtuais (MVNO, em inglês), mas segue quente nos bastidores a discussão sobre quais serão os melhores modelos de negócio. Segundo Renato Osato, vice-presidente da Amdocs, empresa que desenvolve soluções para MVNO, o sucesso da tecnologia dependerá dos diferenciais de marketing. "Quem conseguir atrair seus clientes, com flexibilidade e agilidade para implementar novos produtos e serviços e, principalmente, com uma estrutura de custo enxuta, vai ter êxito nesse mercado", diz.
O executivo lembra às operadoras mais reticentes com a mudança de mercado que o MVNO trará novos clientes, mas também receberá usuários de outras operadoras por meio do churn. "E o churn de um cliente de uma operadora para uma de suas MVNO é infinitamente melhor que o churn para os concorrentes. Por isso, as MVNOs devem ser vistas como aliadas na busca de nichos de mercado", acrescenta.
A Amdocs cita projeções do mercado brasileiro de MVNO, consideradas conservadoras, de um crescimento de 9,5 milhões de assinantes e receita de R$ 1,8 bilhão.

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Estudos de caso
Reino Unido (13%), Estados Unidos (6,51%) e França (6%), estão entre os países com maior market share de MVNO, segundo os dados da Signal Telecom Consulting. Um dos cases de maior relevância é o Carrefour da Bélgica, que conta com apenas cinco pessoas para compor a equipe de marketing e planejar todas as campanhas em dois ou três dias. As promoções de MVNO são veiculadas em 9 milhões de catálogos entregues nas residências dos consumidores e, de acordo com o produto em promoção, o cliente recebe minutagens ou pacotes de SMS; além do conteúdo personalizado para o consumidor.

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