Consultoria estima que setor gerou receitas de US$ 50 bi

Segundo dados do estudo ?Global Broadband Update 2005?, da consultoria Arthur D. Little, em cinco anos, um em cada quatro lares brasileiros poderá ter uma conexão de internet de banda larga. Até o final do ano passado, a penetração era de 4% dos lares apenas. A velocidade média de conexão deverá crescer dos 300 kbps atuais para aproximadamente 1,5 Mbps, ou seja, cinco vezes mais. Em comparação com países asiáticos, essas previsões são extremamente tímidas: em 2010, a expectativa para países como Hong Kong, Coréia, Japão e Taiwan é que em média 85% dos lares terão conexão de banda larga com uma velocidade média de 40 Mbps, ou seja, 26 vezes mais rápido que o disponível no Brasil. De acordo com esse estudo, existem 130 milhões de assinantes de banda larga em todo o mundo e, entre 2002 e o ano passado, o setor cresceu mais de 40%. A consultoria espera que, nos próximos seis anos, a expansão seja de, em média, 20% ao ano. A estimativa é que todo o mercado de banda larga tenha gerado receitas globais no valor de US$ 50 bilhões no ano passado e que essas receitas podem chegar a US$ 140 bilhões até 2010. No mesmo período, os usuários de internet de alta velocidade chegarão a 370 milhões, prevê a Arthur D. Little. Em países com o desenvolvimento da banda larga em fase madura, a penetração equivalerá entre 75% a 95%.

Para quê tanta banda?

Com base nesse estudo, a consultoria questiona: Para quê tanta banda larga? O que se fará com velocidades tão altas de acesso à internet? A consultoria aponta em direção aos conteúdos audiovisuais como impulsionadores do uso destas redes. Hoje, deve haver aproximadamente 25 mil títulos nas bibliotecas das principais produtoras de Hollywood. De todos estes títulos, poucos podem ser reexibidos lucrativamente, seja em salas de exibição, ou mesmo na TV a cabo.

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Mas, diz o estudo, isso muda com as redes banda larga. No Brasil, por exemplo, o número de casas com acesso à internet em banda larga deverá crescer cerca de onze vezes, e chegar a cerca de 22 milhões de lares em 2010. E diversão é o principal fator de uso das redes. Na Coréia, diz a consultoria, país com mais de 75% de penetração de banda larga, as comunidades de praticantes de games se proliferam. Há uma variedade de vídeos muito maior, disponíveis sob demanda.
Para que estes serviços tornem-se realidade, o conteúdo deve estar disponível em formato digital. A previsão da Arthur D. Little indica que de 50% a 75% da margem dos serviços com base nestes conteúdos ficarão com os produtores.

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