O presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, esteve em Brasília nesta segunda, dia 24, para entregar pessoalmente sua explicação ao ministro corregedor geral da União, Waldir Pires. Segundo uma fonte ouvida por TELETIME News, Cantidiano entregou um grande volume de documentos em sua defesa no inquérito administrativo aberto pela Controladoria Geral da União (CGU), apurando possíveis irregularidades na forma como vem sendo tratada a investigação do Opportunity Fund pela CVM. Cantidiano teve o Opportunity Fund como cliente em caso que é hoje parte do processo 08/2001, que investiga a presença de pessoas residentes no Brasil entre os cotistas do fundo. Até que a documentação da versão de Cantidiano para o caso seja analisada pelo corregedor, seu conteúdo é sigiloso.
TCU
TELETIME News recebeu da secretaria de controle externo do Tribunal de Contas da União (SECEX-2), responsável pelo acompanhamento das contas da CVM, a informação de que não houve recursos judiciais ou administrativos em relação à auditoria realizada em 1995 pelo TCU. Esta auditoria, realizada sobre a CVM a pedido da Câmara dos Deputados, apontava, entre várias deficiências da autarquia, indícios de crime de advocacia administrativa, supostamente praticados por Luiz Leonardo Candidiano enquanto diretor da autarquia, em 1990. O documento do TCU, com o relatório da auditoria, o voto do relator e as determinações do tribunal, pode ser encontrado no site http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/ por meio de consulta ao processo 010.450/95-5 . Este boletim solicitou e ainda aguarda da CVM e de Cantidiano suas posiçóes oficiais sobre o caso.
