M2M e aplicações devem reaquecer mercado de SIMcards nos próximos anos

Apesar de uma quase saturação, o mercado de SIMcards pode ter uma nova chance de crescimento com novas aplicações, modelos e aumento de produtos conectados. Até o final de 2013, o abastecimento desses componentes deverá crescer 5%, totalizando 5,5 bilhões de unidades enviadas no ano, segundo previsão da ABI Research divulgada nesta quinta-feira, 24. A desaceleração é visível: além de ser uma marca inferior a do ano anterior, quando registrou 8% de crescimento, é o segundo ano consecutivo em que atinge uma taxa de apenas um dígito.

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De qualquer forma, o valor do mercado relacionado deverá chegar a US$ 2,3 bilhões neste ano, com tendência de crescimento nos próximos cinco anos.

Ao todo são 6,3 bilhões de SIMcards em circulação no mundo, montante que deve aumentar para 7,5 bilhões neste ano. Haverá um aquecimento devido à implantação de cada vez mais redes 4G, assim como soluções de NFC, segurança de pagamento digital, DRM, autenticação e criptografia. O problema, diz a ABI, é que isso é um mercado limitado – tanto que, mesmo em 2017, a empresa prevê que mais de metade do abastecimento de cartões ainda será para utilização em redes 2G.

Dessa forma, a demanda por conectividade de dados em eletrônicos e aparelhos com conexão máquina-a-máquina (M2M) deverá dar um empurrão no setor de SIMcards. Os modelos de cartões 3FF, 4FF e MFF foram responsáveis por 6% dos envios em 2012, mas em 2017 a participação deverá pular para 33%. Ao mesmo tempo, os cartões para redes 3G e 4G vão passar de 19% para 42%, fazendo com que SIMcards highend, com capacidade de 512 KB ou superior, sejam cerca de um terço dos abastecimentos no mercado daqui a quatro anos.

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