A TVA afirma que não supendeu a venda de serviços de voz sobre IP; só não está incentivando nem subsidiando. A afirmação é da diretora superintendente da operadora, Leila Loria.
Este é um dos principais pontos da argumentação que a ABTA encaminhou ao Cade, em oposição à operação de compra da TVA pela Telefônica. Segundo a ABTA, a própria Telefônica admite que solicitou a suspensão do serviço de voz da TVA, o que evidenciaria um esforço anticoncorrencial.
Leila rebate dizendo que a Net está subsidiando o Net Fone e também o cable modem. Na opinião da executiva, o subsídio acaba sendo da Telmex, controladora da Embratel, que é acionista da Net. Como a TVA ainda não conseguiu concretizar a fusão com a Telefônica, decidiu dar prioridade ao subsídio em serviços de TV por assinatura e banda larga, comercializados na forma de pacote. Continua a vender VoIP e mantém a parceria com a Telemar para a oferta do serviço. Entretanto, segundo Leila, a Telemar não tem tanto interesse em promover o serviço, "não na mesma proporção da Telmex em relação à Net". Como seu capital de investimento é limitado, a TVA optou por decidir onde seu subsídio seria mais necessário até que tenha uma parceira (Telefônica, no caso) que possa assumir tal custo.
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