Em janeiro deste ano, o País somou 235,4 milhões de linhas de celular, um crescimento de 0,56% (1,302 milhão de adições) comparado a dezembro de 2020. E, às vésperas do leilão de 5G, a tecnologia atual, o 4G, consolidou-se como a imensa maioria desse total, agora respondendo por 3/4 de todos os chips no mercado brasileiro. Os dados são da Anatel e foram divulgados nesta semana.
A única tecnologia a crescer continua sendo o 4G, com um avanço de 1,67% no mês, ou quase 2,9 milhões de adições somente nesse intervalo. No total, essa base encerrou janeiro 176,638 milhões de acessos, o que representa 75,05% de todo o mercado brasileiro.
Por sua vez, o 2G apresentou uma queda mais acentuada de 1,018 milhões de acessos, ou 3,77% em apenas um mês, encerrando janeiro com 25,999 milhões de linhas, ou 11,05% da base brasileira. O 3G também caiu, mas menos: foram 578,1 mil desconexões, ou 1,74% de queda. No total, o WCDMA ainda tem 32,732 milhões de chips ativos, ou 13,91% do mercado.
Grupos
No 4G, o maior crescimento mensal foi da TIM, que adicionou 1,171 milhão de acessos em um mês (aumento de 2,79%) e encerrou janeiro com 43,214 milhões de chips na tecnologia. Por sua vez, a Claro (contabilizando com a base da Nextel, que ainda aparece separada na base da Anatel) aumentou 1,79% no mês, totalizando 47,006 milhões de acessos. A líder de mercado ainda é a Vivo, que cresceu 1,32% no período, somando 56,687 milhões de conexões. A Oi tem menos da metade da líder, com 26,912 milhões de acessos, após aumento de 0,58%.
Confira abaixo o market share das grandes operadoras no 4G
Pré e pós
Tanto o pós-pago quanto o pré-pago cresceram em janeiro. No primeiro caso, o avanço foi maior, de 0,88%, totalizando 120,036 milhões de conexões, o que representa exatos 51% do total do mercado (avanço de 0,16 ponto percentual). O pré-pago, com os 49% restantes, somou 115,333 milhões de linhas, um aumento de 0,23% no comparativo mensal.