Oi fixa prazo para realizar grupamento de ações

Fachada da Oi no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

Em fato relevante publicado nesta sexta-feira, 22, a Oi respondeu ofício enviado pela B3 com questionamentos sobre a realização de grupamento das ações da empresa na bolsa. Segundo a operadora, a opção deve ser avaliada por uma Assembleia Geral Ordinária em abril de 2020, mas apenas no caso dos papéis não atingirem um valor "consistente" por conta própria até a data.

Conforme o documento, foi solicitado à companhia divulgar os procedimentos e cronograma que serão adotados para enquadrar a cotação de suas ações em valor igual ou superior a R$ 1,00 até 7 de maio de 2020 ou até a data da primeira assembleia geral realizada após o recebimento da notificação em questão.

"A esse respeito, a companhia informa que, caso a cotação de suas ações não se enquadre de forma consistente em um patamar acima de R$ 1,00, após a implementação das próximas etapas previstas no plano estratégico já divulgado ao mercado, pretende propor ao Conselho de Administração da Companhia que, por ocasião da realização da Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em abril de 2020, seja incluído item na ordem do dia para tratar do grupamento de suas ações, na forma da regulamentação aplicável", pontuou o documento, assinado pela diretora de finanças e de relações com investidores da Oi, Camille Loyo Faria.

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Em 5 de novembro, a ação ordinária da empresa (OIBR3) atingiu 30 pregões consecutivos com valor abaixo de R$ 1,00. Nestes casos, o regulamento de B3 determina que a companhia apresente um plano de grupamento em 15 dias. Nesta sexta-feira, a OIBR3 desvalorizou 3%, para R$ 0,97, enquanto os papéis preferenciais (OIBR4) subiram 1,54%, para R$1,32.

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