O futuro da Oi permanece incerto com a apresentação do novo plano de recuperação judicial no final de semana, levando a um cenário de negociações de ações possivelmente volátil. O entendimento está no mais novo relatório do banco de investimento UBS BB assinado pelos analistas Leonardo Olmos e André Salles com o analista associado Lucas Chaves.
Com o título de "Oi: A última dança? Um segundo (talvez final) plano de recuperação judicial é aprovado", o documento relembra que a operadora pretende vender quase todos os ativos remanescentes, incluindo participação na V.tal, a Oi Soluções e a unidade ClientCo. "Nossa visão: não há muito a fazer quando as alternativas são bastante limitadas", declaram os analistas.
Isso terá impacto nas negociações no mercado. "A ação poderá ficar altamente volátil ao longo da semana por conta da situação de alavancagem. Talvez vejamos um movimento de alta no papel, mas achamos que as bases fundamentais são fracas e nós permanecemos cautelosos", analisam. "Além disso, não ficaríamos surpreso se as negociações demorassem meses".
Desta forma, o perfil de compra para os próximos 12 meses permanece neutro, com previsão de chegar a R$ 1,35. Na sexta-feira, a ação OIBR3 estava em R$ 1,07.
Após vários atrasos, a operadora deverá divulgar o balanço financeiro – ainda relativo ao ano de 2022 – após o fechamento do pregão nesta segunda-feira, 22. Em geral, a empresa publica o relatório no final da noite.
