TIM e prefeitura definirão detalhes de investimento em pólo

A decisão da TIM de investir num pólo tecnológico em Santo André/SP vai muito além da cifra de R$ 262 milhões que a operadora planeja aplicar no projeto ao longo de três anos, afirma o secretário de desenvolvimento e ação regional da prefeitura local, Jeroen Klink. Simboliza a diversificação da cadeia produtiva, a independência da economia em relação à indústria automobilística, que impulsionou o crescimento do ABC paulista há alguns anos.
Essa mudança de cenário econômico vinha sendo planejada na região há dois anos, segundo Klink, quando foi criada a Inova, uma incubadora de tecnologia com apoio da Agência de Desenvolvimento do ABC. Mas ele garante que não se tinha idéia de que ganhariam um reforço como esse.
Composta pelas sete cidades do Grande ABC, Ciesps (representantes do comércio), Pólo Petroquímico da União, sindicatos, universidades e apoio do Sebrae, a agência é uma parceria público-privada, com o prefeito de Santo André, João Avamileno, na diretoria. A Inova conta atualmente com 11 empresas incubadas, duas das quais dedicadas ao e-commerce. Algumas já estão encerrando o período de incubação e preparam-se para atuar no mercado.

Notícias relacionadas

Faltam retoques

O amplo projeto da TIM, embora recebido com aplausos na região, ainda depende de alguns retoques. Klink disse que será feita uma carta de intenções para formalizar a parceria, provavelmente dentro de um mês. Além disto, a alíquota de 2% de ISS que a TIM espera receber por dez anos, como incentivo ao seu investimento só será possível após o envio de projeto de lei à Câmara Municipal. A TIM está ciente disso e até informou que o projeto está pronto.
Outro incentivo que a operadora teria pleiteado para o período de obras depende de detalhamento da planilha. Entretanto, o secretário não quis revelar os termos do pedido. Quanto ao prazo de um ano, anunciado pela TIM para a conclusão do projeto, Klink preferiu não comentar, mas questionou se o prazo seria suficiente para um projeto desse porte, que abrigará, entre outros, o principal call center da tele, data center, central de rede, uma antena de 60 metros etc.
De qualquer modo, a operadora italiana parece muito decidida a concentrar um bom volume de investimento no projeto, como enfatizou o diretor geral da Telecom Italia para a América Latina, Marco Patuano, nesta terça, 21, a TELETIME News: "O Brasil é a nossa segunda casa, não é um mercado qualquer, é o segundo maior mercado da Telecom Italia no mundo."

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!