Claro e TIM consideram interoperabilidade entre aplicativos de mensagem

A estratégia da Claro com o Joyn, uma aplicação de mensagens instantâneas (IM) que utiliza a plataforma Rich Communication Services (RCS), é de promover a interoperabilidade. Segundo afirmou nesta quarta, 21, durante painel sobre IMs no 13º Tela Viva Móvel, a gerente de VAS e responsável por SMS e OTTs da operadora, Eunice Marçal, já há conversas com pelo menos uma concorrente.

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"TIM e Claro têm vontade de interoperabilidade entre Joyn e Blah!, mas, acima de tudo, temos a estratégia de grupo da América Móvil", disse ela. "Queremos ter também Vivo e Oi, e até as menores, mas pelo menos as quatro maiores para que possamos ter um serviço de RCS bacana no Brasil e fazer com que nossos clientes se comuniquem", complementou.

RCS

O gerente de engajamento estratégico da GSMA, Fábio Moraes, afirma que a intenção do RCS não é concorrer com aplicativos over-the-top como WhatsApp e Viber, mas que é preciso haver interoperabilidade entre as teles. "Sem ela, o serviço não vai avançar. A gente tem procurado facilitar o diálogo entre operadoras", disse ele. Ele afirma ter promovido o encontro entre a TIM e a Claro há duas semanas.

Na visão de Moraes, o RCS deve ser encarado como uma "evolução da rede", já que, cedo ou tarde, algo do tipo seria implantado pelas operadoras. Além disso, o uso de mensagens de texto tradicionais sofre com a concorrência dos OTTs. "A tendência é de receita e base de usuários estabilizarem em SMS, enquanto nos mercados mais desenvolvidos é de cair", diz. Com o padrão, "a monetização com API poderoso para que parceiros possam usar como canal para enriquecer ainda mais a experiência do usuário."

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