Fusão não elevará preços, diz Intelsat

A fusão entre Intelsat e PanAmSat não terá como conseqüência um aumento dos preços de aluguel de capacidade satelital na América Latina. Essa é a opinião do diretor de vendas para América Latina (Região Sul) da Intelsat, Estevão Ghizoni. Embora a fusão represente uma redução no número de players, ele entende que o preço é conduzido pelo mercado, de acordo com a relação entre oferta e demanda de transponders. ?A fusão não vai mudar a oferta. Não desequilibra o mercado?, afirmou Ghizoni. Entretanto, o executivo torce para que os preços voltem a atingir um equilíbrio saudável tanto para as operadoras quanto para os consumidores. Atualmente os preços estão baixos na América Latina: o aluguel de um transponder na região gera uma receita de aproximadamente US$ 1,2 milhão/ano, enquanto a média mundial é de US$ 1,6 milhão/ano, conforme informado durante o 1º Congresso Latinoamericano de Satélites, realizado nos dias 22 e 23 de setembro no Rio de Janeiro, pelo presidente da Star One, Gustavo Silbert. O evento foi organizado pelas revistas TELETIME, TELA VIVA e Convergência Latina, além da Converge Eventos.

IA-8 e PAS11

Ghizoni disse que o IA-8, mais novo satélite da Intelsat autorizado a comercializar serviços no Brasil, teve uma boa aceitação no mercado, especialmente em banda C, por ter ampla cobertura e alta potência, da ordem de 40 dBW. O executivo preferiu não revelar, contudo, o grau de ocupação atual do IA-8.

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Em 2008 está previsto o lançamento do antigo PAS-11, satélite da PanAmSat que deve ter seu nome trocado por causa da fusão. Ele terá cobertura similar ao PAS-9, com feixes sobre as Américas, Europa e África, e transponders em banda C e Ku.

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