Unifique quer levar 5G a dezenas de cidades no segundo semestre

Gabriel Amancio, CTO da Unifique - Foto: Marcos Mesquita

Com um projeto piloto em 3 cidades e outra de forma parcial, a catarinense Unifique planeja expandir a sua rede 5G para "algumas dezenas" de municípios no segundo semestre, visando pisar no acelerador em 2025, afirmou Gabriel Amancio, CTO da provedora, nesta quinta-feira, 20.

No evento TELETIME Tec, realizado em São Paulo, o executivo disse que o sucesso nas localidades a serem implantadas na segunda metade do ano pode potencializar a estratégia de negócios. "A gente está com uma expectativa muito boa, muito otimista. Os resultados que nós tivemos nas cidades pilotos foram excelentes", disse.

Com operações de banda larga fixa em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, Amancio explica que o movimento tem três pilares estruturais: a qualidade do serviço 5G, a experiência do usuário e o atendimento ao cliente. Esse conjunto é importante para fortalecer a base e manter o churning baixo.

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Na banda larga fixa, a empresa é líder no estado catarinense e desponta em 4º lugar no estado gaúcho. Dessa forma, é natural que a prioridade no avanço do 5G seja entre os próprios clientes. Contudo, ele ressalta que a oferta visa todos os potenciais usuários. 

"Queremos levar esse sucesso na banda larga para a telefonia móvel. O cliente da banda larga tem maior aderência para testar nossos serviços do móvel", explica o executivo. Em lugares em que não possui cobertura própria, a tele faz a exploração industrial da conexão via rádio de operadoras nacionais.

Experiência

Na call para explicar os resultados do 1º trimestre aos analistas, a empresa apresentou o seu aplicativo para uma experiência 100% digital. A plataforma conta com alternativas como a compra avulsa de gigabytes e potabilidade; a empresa também acaba de negociar acordo com um parceiro de logística, para entrega de chips físicos, nos casos onde a ativação remota não é possível.

Ao TELETIME, o CTO explicou que o próximo passo é usar o canal para fazer a oferta de planos via mídias sociais, como Facebook ou WhatsApp; hoje, acontece apenas via aplicativo (para jornada Digital em formato autocontratação pelo cliente).

"Dentro da jornada, a gente consegue mensurar todo o funil e todas as etapas do processo. Então, eu consigo saber quantos clientes baixaram e quantos clientes pararam na primeira e segunda fases ou na terceira e quarta etapas. E, aí, estamos fazendo o quê? Gerando aprendizado para otimizar a experiência e melhorar a nossa taxa de conversão", afirma.

Entrega qualificada

Uma das vantagens, lembra Amancio, é que a base da Unifique está localizada em uma região de renda média mais alta, o que traz uma facilidade maior para rentabilizar o serviço de maior qualidade.

Neste sentido, os testes que vêm sendo realizados com 5G mostraram que, diferente de diversas operadoras, o preço não é uma barreira de entrada. "O que a gente viu é que dá para colocar um preço que remunera o capital, que rentabiliza a operação e que o cliente também consiga pagar, porque ele entende que faz sentido", diz. 

No pós-pago da companhia, há certa similaridade com um plano controle: em um modelo por assinatura, usuário contrata um plano com pacote de dados fechado e vai adicionando mais durante o mês, conforme a necessidade. O plano de entrada de celulares começa com 3 GB de dados, por R$ 15,90, e vai até 35 GB, por R$ 118,90.

 

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