A Vivo entende que uma eventual antecipação de metas do edital de 5G (como deseja o governo federal) precisaria ser acompanhada de uma abordagem tributária que reduza o preço de smartphones habilitados ao padrão.
"Não é só cobertura, mas disponibilidade de aparelho e preço acessível. Se tiver uma antecipação, ela tem que vir conjuntamente com um trabalho tributário que facilite o acesso ao aparelho e aos serviços", afirmou nesta quarta-feira, 18, o CEO da Vivo, Christian Gebara. O executivo participou de comemoração dos 25 anos da operadora como empresa listada na B3.
"Nas grandes cidades e entre clientes de maior valor, eu consigo uma boa penetração [de smartphones], mas na base de pré-pago a penetração é muito baixa. O preço de entrada do aparelho 5G é de R$ 1,2 mil", prosseguiu Gebara, em conversa com jornalistas. Nesse sentido, o CEO destacou que a empresa trabalha com as metas do leilão 5G já definidas e que possíveis antecipações do serviço vão seguir ocorrendo por decisão comercial.
Como apontado por TELETIME na última terça-feira, 17, a área econômica do governo e demais ministérios estão trabalhando em uma abordagem para aumentar a oferta de dispositivos compatíveis com o 5G no País – o que pode passar inclusive por negociações para tentar trazer novos fabricantes ao Brasil. Hoje, o País tem 146 modelos de celulares 5G certificados à venda nas lojas e a Anatel aponta que aparelhos com o serviços já podem ser encontrados por cerca de R$ 800.
