Uma fonte acadêmica que também presta consultoria em telecomunicações diz ser bem provável que a disputa da Telefônica com as operadoras móveis no Brasil tenha apenas a ver com a tarifa de interconexão (VU-M). No último domingo, 16, a Telefônica iniciou uma campanha publicitária com ataques ao uso indiscriminado do celular. O argumento da Telefônica é que há queda de 10% no seu tráfego de chamadas fixo-fixo e que as operadoras móveis são responsáveis por isso. Mas, até que as fixas e móveis cheguem a um consenso sobre o reajuste final da VU-M, a própria Telefônica negociou, provisoriamente, um acordo com a TIM, Claro e Vivo, pelo qual a taxa de reajuste da tarifa fica em 4,5%. As móveis querem, no mínimo, 7% de reajuste. Ainda que tenha metade da Vivo, a Telefônica não demonstra ter nenhuma sinergia com o seu braço móvel brasileiro, a não ser o uso comum do código de seleção de prestadora (CSP).
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