As teles européias estão presentes em peso nos painéis do MipTV, um dos maiores eventos de conteúdo, que acontece esta semana em Cannes. Num deles, cujo tema foi o futuro da televisão, ou a TV na era do conteúdo sob demanda, o diretor de desenvolvimento de estratégias da British Telecom Vision, Richard Griffiths, falou um pouco sobre a experiência da tele na sua recente operação de IPTV. Ainda com 40 mil assinantes – mas com potencial entre os 3,2 milhões de assinantes de banda larga da BT -, o executivo relatou que neste novo segmento os clientes aceitam pagar uma mensalidade mais cara quando querem uma velocidade maior na conexão de Internet; no entanto, relutam em pagar mais quando se trata de conteúdo. A BT opera o quadruple-play e seu diretor de tecnologia aponta que o maior desafio quando se atua em tantos segmentos (telefonia fixa, móvel, banda larga e IPTV) é poder oferecer todos os conteúdos para todos os dispositivos: "Os problemas que enfrentamos e que têm de ser resolvidos se referem às questões de DRM, codificação e direitos autorais, basicamente".
Para a Deutsche Telekom, da Alemanha, que investe muito na compra de conteúdos exclusivos (como a liga de futebol nacional, por exemplo), a preocupação é fazer com que o cliente entenda todas as possibilidades das ofertas. Neste ambiente, a BSkyB (satélite), maior plataforma de TV por assinatura da Europa, não deixou por menos e fez acordos para oferecer pacotes de TV com celular, banda larga e IPTV, dando o setop para o assinante. Também, com o Google, a operadora fechou acordo para oferecer o serviço de busca no celular.
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