Telesp Celular investirá cerca de R$ 1,4 bi em 2005

A Telesp Celular Participações (TCP) deve investir neste ano cerca de R$ 1,4 bilhão, um volume semelhante ao Capex de 2004, quando a empresa investiu R$ 1,395 bilhão em um crescimento de 84,7% em relação a 2003. De acordo com o CEO da Vivo, Francisco Padinha, o aumento nos investimentos foi necessário para que a operadora acompanhasse a expansão da cobertura da concorrência, que optou por uma migração acelerada do TDMA para GSM. ?Tivemos que correr também com a migração para CDMA 1xRTT para não termos gaps de cobertura, pois todo GSM que é implementado no Brasil já tem GPRS?, explica Padinha. Segundo ele, os investimentos também foram destinados à integração das plataformas de billing, de pré-pago e de relacionamento com o cliente das operadoras do grupo em um sistema unificado. ?Os processos estão avançados e devem começar a ser concluídos a partir do meio do ano e precisamos expandir agora a cobertura 1xRTT para o interior dos estados?, diz o executivo.
Seguindo a mesma linha da TCP, o investimento total das operadoras da Vivo deve ser de cerca de R$ 2 bilhões em 2005, quantia semelhante ao investido no ano passado (R$ 1,94 bilhão).

Endividamento

Notícias relacionadas

O perfil de endividamento da TCP apresentou uma boa melhora ao final do ano passado, quando a empresa conseguiu diminuir em 21,08% a dívida bruta que era de R$ 6,29 bilhões em 2003 para R$ 4,96 bilhões. Essa queda é resultado do aumento de capital feito pela TCP em dezembro de mais de R$ 2 bilhões e da captação de mais R$ 1 bilhão em notas promissórias para a troca de parte da dívida de curto prazo da empresa que no início de dezembro somava mais de R$ 4,5 bilhões até setembro de 2005. Assim, em dezembro a empresa conseguiu quitar R$ 1,674 bilhão desta dívida, incluindo o pagamento da oferta pública de Ações da TCO. De acordo com o CFO da Vivo, Arcadio Martinez, a TCP deve lançar mão de novos aumentos de capital no mercado interno e no exterior por meio de emissão de notes para quitar os R$ 2,9 bilhões restantes da dívida de curto prazo com vencimento até setembro próximo. ?Podemos captar até US$ 500 milhões em notes no exterior e temos margem para captação também no mercado interno. Por enquanto, as taxas internas continuam sendo mais interessantes por causa dos custos de proteção cambial das captações externas?, analisa Martinez.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!