A Telesp Celular Participações (TCP), que controla as operadoras Telesp Celular, Global Telecom, Tele Centro Oeste Celular e Norte Brasil Telecom, encerrou 2004 com um prejuízo de R$ 490,2 milhões, um resultado 19,9% melhor em relação ao prejuízo de R$ 612,3 milhões do ano anterior. A receita bruta acumulada ficou em R$ 9,75 bilhões (R$ 8,59 bilhões em 2003) e a receita líquida de serviços aumentou 11,3% no ano passado, de R$ 5,54 bilhões em 2003 para R$ 6,16 bilhões no ano passado. O Ebitda foi de R$ 2,59 bilhões (R$ 2,50 bilhões em 2003) e a TCP registrou uma margem Ebitda de 35,3%, uma queda de 2,6 pontos percentuais em relação a 2003.
De acordo com CEO da Vivo, Francisco Padinha, esse percentual tem como forte componente os subsídios para aquisição de clientes e a TCP conseguiu manter a margem mesmo em um cenário comercial extremamente competitivo em 2004. ?A nossa margem está bem acima da média das margens brasileiras que é de 20%, e é bastante preocupante o fato de algumas operadoras encerrarem o ano com margem Ebitda de zero por cento?, afirma Padinha. O custo dos aparelhos aumentou 32,7%, passando de R$ 1,31 bilhão em 2003 para R$ 1,73 bilhão no último ano e as despesas com vendas aumentaram 44,7%, subindo de cerca de R$ 1,07 bilhão para R$ 1,56 bilhão no mesmo período.
Base
Ao término de 2004 a TCP ultrapassou 17,6 milhões de assinantes, crescimento de 32,6% em relação a 2003 e uma adição líquida de 4,333 milhões de usuários no ano. O custo de aquisição de clientes aumentou 17,2% e ficou em R$ 136 no ano passado (R$ 116 em 2003) e a receita média por usuário (Arpu), caiu 19,3% passando de R$ 41,4 em 2003 para R$ 33,4 no último ano. O churn mensal médio em 2004 diminuiu 0,3 pontos percentuais e ficou em 1,6%.